Ontem, na missa, quando foi refletido o evangelho de Mateus que narra o milagre da multiplicação dos pães fui tocada por um detalhe da história que nunca tinha me passado pela cabeça. Antes do grande acontecimento da multiplicação, narra Mateus, que Jesus havia se retirado para o deserto. Normalmente Jesus fazia isso quando sentia necessidade de estar a sós com seu Pai, e, nesse caso, Ele provavelmente estava triste, pois acabava de saber que João Batista, aquele que o batizara, havia sido degolado.
Mas, o fato é que, ao chegar ao lugar deserto, já estava à espera de Jesus uma grande multidão que foi andando ao seu encontro e Ele, tomado de compaixão, atendeu a todos os doentes e famintos que ali estavam.
Essa palavra, que eu já havia lido e ouvido muitas vezes, de repente caiu em meu coração como algo totalmente novo: tantas vezes também nós procuramos ficar a sós, viver as nossas dores, dar a elas devida atenção e somos surpreendidos com o chamado de Deus...temos que, em meio ás nossas angustias, cantar e falar do amor de Deus às pessoas, solicitar do Espírito Santo a unção, em fim, somos surpreendidos como foi Jesus naquele dia.
Penso hoje que ser ministro é isso. Se compadecer como fez Jesus e perceber no olhar sem esperança do outro a necessidade de conhecer o que já nos foi dado a conhecer, de sentir o que já nos foi permitido sentir, mesmo que estejam frente a frente duas almas carentes de atenção: o servo e o servido (os ministros e a assembléia)...é o ministro que possui o chamado, é ao servo que os dons são doados, para que com esses mesmos dons almas sejam tocadas.
Talvez o que nós temos hoje para dar sejam apenas “cinco pães” e o serviço nos parece dispensar muito mais...ou “dois peixinhos”, o que nos parece insuficiente. Mas se é isso que temos para doar, doemos! Pois quem faz a obra crescer é Deus. Quem multiplica os dons é Ele. Nós precisamos apenas nos compadecer, nos admitir como servos, instrumentos. E garanto: é melhor pensarmos que o que temos é pouco demais, mas darmos o que possuímos, do que acharmos que temos o bastante e nada doarmos.
Mas, o fato é que, ao chegar ao lugar deserto, já estava à espera de Jesus uma grande multidão que foi andando ao seu encontro e Ele, tomado de compaixão, atendeu a todos os doentes e famintos que ali estavam.
Essa palavra, que eu já havia lido e ouvido muitas vezes, de repente caiu em meu coração como algo totalmente novo: tantas vezes também nós procuramos ficar a sós, viver as nossas dores, dar a elas devida atenção e somos surpreendidos com o chamado de Deus...temos que, em meio ás nossas angustias, cantar e falar do amor de Deus às pessoas, solicitar do Espírito Santo a unção, em fim, somos surpreendidos como foi Jesus naquele dia.
Penso hoje que ser ministro é isso. Se compadecer como fez Jesus e perceber no olhar sem esperança do outro a necessidade de conhecer o que já nos foi dado a conhecer, de sentir o que já nos foi permitido sentir, mesmo que estejam frente a frente duas almas carentes de atenção: o servo e o servido (os ministros e a assembléia)...é o ministro que possui o chamado, é ao servo que os dons são doados, para que com esses mesmos dons almas sejam tocadas.
Talvez o que nós temos hoje para dar sejam apenas “cinco pães” e o serviço nos parece dispensar muito mais...ou “dois peixinhos”, o que nos parece insuficiente. Mas se é isso que temos para doar, doemos! Pois quem faz a obra crescer é Deus. Quem multiplica os dons é Ele. Nós precisamos apenas nos compadecer, nos admitir como servos, instrumentos. E garanto: é melhor pensarmos que o que temos é pouco demais, mas darmos o que possuímos, do que acharmos que temos o bastante e nada doarmos.
Fiquem com Deus... (Giseli)