sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Recomeço...


É indescritível a expressão do Teu olhar quando volto de longe, arrependido, encabrunhado por não ter te ouvido e sem coragem de levantar o rosto e Te pedir desculpas mais uma vez.Venho meio desconcertado, ainda limpando a poeira da queda, com aquela sensação de que irei ouvir um “eu não te disse?”, ou um “bem que Eu te avisei”.

Mas todo cenário do julgamento se desfaz quando chego bem perto, olho para Ti e mostro as minhas mãos machucadas... Teu olhar ainda é o mesmo de quando Te conheci. Tuas mãos me esperam com o mesmo entusiasmo do nosso primeiro encontro. E a alegria que demonstras ao me ver voltar me dá novamente aquela vontade de nunca mais sair de perto de Ti. Por algum momento não sei se és um Deus que age como Pai, ou um Pai que age como um Deus, pois a humanidade do Teu abraço é que me faz forte novamente e a divindade do Teu Espírito me impulsiona a continuar. (Giseli)

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