— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Reflexão: A ventania estava tão forte que a barca ja se enchia de água, mas Jesus dormia. Será que o Mestre não percebeu o que estava acontecendo? De certo que sim, já que Ele também estava na barca. Sendo assim, vários questionamentos podem surgir: Por que Jesus não se apressou em ajudar os discípulos? Por que só o fez quando os mesmos o chamaram? Por que os discípulos, mesmo já tendo conhecido o poder do Mestre, se amedrontavam?
Jesus estar na barca simboliza para mim a Sua presença na vida dos Nele creem. Estes, no entanto, também são tentados, muitas vezes, a duvidar da presença de Cristo em situações de sofrimento. Já que, a dor nos faz ter uma impressão muito lenta do tempo. E aí surge a dúvida: "Onde está Jesus que não vê o que estou passando?" E uma leitura bem conduzida desse evangelho nos faz perceber que Jesus está sempre conosco e TUDO vê (ninguém conseguiria estar deitado numa barca que se enchia de água, por conta da forte ventania, sem se dar conta disso). Jesus sabia sim o que acontecia na barca. Mas esperou o tempo certo de manifestar o Seu poder. Precisamos ter mais confiança no tempo de Deus. E nos permitir também ser como os discípulos que, na hora da aflição, clamaram Jesus. Eles sentiram medo porque eram humanos, como nós. E chamaram Jesus, porque, como nós, conheciam o Seu poder e confiavam Nele.
Então, nos momentos de aflição, clamemos Nosso Senhor. Não, porém, como quem duvida que ele esteja no barco, mas como quem acredita na sua intervenção.
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