25Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”.
27E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.
Posso iniciar dizendo que esse evangelho é, no mínimo, desafiador. Pois, apesar de ilustrar um acontecimento simples da época de Jesus, nos faz refletir sobre a complexa relação entre os costumes institucionalizados e as necessidades humanas que, por vezes, podem nos fazer burlar ou "quebrar" esses costumes por entendermos que a misericórdia de Deus está acima de qualquer lei ou tradição do homem.
Jesus sabia como era importante para os judeus guardar o sábado. E não via nisso mal algum. Mas, naquele momento ele era testado pelos fariseus, que tudo entendiam das leis e mandamentos de sua religião, mas não tinham ainda entendido que Aquele que andava com seus discípulos nos campos de trigo era o próprio Senhor que criou o sábado, subordinando-o ao homem para que nesse dia Deus fosse exaltado por sua criação.
Portanto, façamos da nossa religião, dos nossos dons e ministérios instrumentos que nos levem elevem os outros à Deus e sua grande misericórdia, pois as doutrinas e leis por si sós podem cair no vazio se não forem experenciadas sob a graça de Deus e seu Santo Espírito.
Por: Giseli Novais
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